sexta-feira, 28 de julho de 2017

PORIFEROS

Foram o primeiro filo de animais a surgirem, seu nome vem do latim porus (poros) ferre (ter). Esse filo é composto por esponjas. Elas são animais aquáticos, sendo a maioria marítima e poucas em água doce. Pertencem ao sub-reino para-metazoa. São assimétricos.

Estrutura corporal:

·         Não apresentam folhetos embrionários
·         Seu interior é oco e chamado de átrio ou espongiocele, a abertura para a cavidade externa é chamada de ósculo
·         Apresentam internamente uma rede formada por proteínas, espongina, ou sílica que auxiliam na sustentação do corpo e seu crescimento. A espongina é vendida comercialmente como esponja natural.

Tipos de estrutura coporal:

·         Ascanoide: apresenta forma de um vaso
·         Sisconoide: apresenta a parede corporal dobrada sobre si mesma
·         Leuconoide: apresentam a parede corporal com dobras padrões


Células especializadas:

·         Porócito: célula com formato cilíndrico que tem um orifício que liga o meio externo até o átrio.
·         Pinacócito: compõem uma camada que reveste externamente a esponja. Um conjunto de pinacócitos forma a pinacoderme
·         Amebócito: células capazes de se diferenciar em todos os outros tipos celulares da esponja. São importantes no crescimento, distribuição dos nutrientes, reprodução e produção de espículas
·         Espículas: estruturas formadas pelos amebócitos que se assemelham com espinhos e servem para a proteção e sustentação da esponjas. Um conjunto de espículas forma um esqueleto mineral podendo ser maciço ou espículas isoladas.
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Coanócito: células dotada de flagelos que fazem a filtração absorvendo o alimento e mantendo o fluxo de água no interior do corpo da esponja

Reprodução:

Assexuada

Brotamento: expansões que se projetam a partir da superfície da esponja adulta. Elas se separam da esponja-mãe e são levadas pela correnteza até fixarem no substrato no qual se desenvolveram.




Gemulação: Quando o ambiente torna-se impróprio para a vida da esponja ela se compacta em uma gêmula que possui grande quantidade de reserva nutritiva envolta em camada de espongina tornando muito resistente ao frio e dissecação. Quando o meio volta a ser próprio as células da gêmula se diferenciam formando o indivíduo novamente.





Regeneração: a partir de pedaços da esponja pode-se formar um novo organismo.

Sexuada

As esponjas são capazes de produzir gametas masculinos e femininos em épocas diferentes. Os gametas masculinos são lançados na água e entram em uma esponja que possua o gameta feminino. Forma-se uma larva que sai pelo ósculo e sofre invaginação até fixar no substrato onde se desenvolve.





Nutrição:

A água circula no interior da esponja pelo caminho: poro -->  átrio --> ósculo.
A medida que a água circula os coanócitos fagocitam as partículas nutritivas fazendo digestão intracelular.
A eliminação de resíduos alimentares não digeridos ocorre por exocitose. Esses resíduos são lançados no átrio, seguem o fluxo da água e saem pelo ósculo.




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